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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Msg Compaixão e socorro


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COMPAIXÃO E SOCORRO*
Emmanuel (Espírito)

Todavia, amai nos vossos inimigos (...)
Lucas 6:25

Não apenas os vossos adversários costumam cair.
É preciso entender que as situações constrangedoras não aparecem unicamente diante daqueles que não nos comungam os ideais, cujas deficiências, por isso mesmo, estamos naturalmente inclinados a procurar e reconhecer.
As criaturas que mais amamos também erram, como temos errado e adquirem compromissos indesejáveis, como, tantas vezes, temos nós abraçado problemas difíceis de resolver.
E todos eles - os irmãos que resvalam na estrada – decerto pedem palavras que os esclareçam e braços que os levantem.
Tanto quanto nós, na travessia das trevas interiores, quando as trevas interiores nos tomam de assalto, reclamam compaixão e socorro, ao invés de espancamento e censura.
Ainda assim, compaixão e socorro não significam aplauso e conivência para com as ilusões de que devemos desvencilhar-nos.
Em verdade, exortou-nos Jesus a deixar conjugados, o trigo e o joio, na gleba da experiência, de vez que a divina Sabedoria separará um do outro, no dia da ceifa, mas não nos recomendou sustentar reunidos a planta útil e a praga que destrói. À vista disso, a compaixão e o socorro expressam-se no cultivador através da bondade vigilante com que libertará o vegetal proveitoso da larva que o carcome.
O papel da compaixão é compreender.
A função do socorro é restaurar.
Mas a compaixão que acalenta o mal reconhecido, a título de ternura, converte-se em anestesia da consciência e se o socorro suprime o remédio necessário ao doente, a pretexto de restaurar-lhe o conforto, transforma-se na irresponsabilidade fantasiada de carinho, apressando-lhe a morte.
Reconhecendo, pois, que todos somos suscetíveis de queda, saibamos estender incessantemente compaixão e socorro, onde estivermos, sem escárnio para com as nossas feridas e sem louvor para com as nossas fraquezas, agindo por irmãos afetuosos e compassivos mas sinceros e leais uns dos outros, a fim de continuarmos, todos juntos, na construção do Bem eterno, trabalhando e servindo, cada qual de nós, em seu próprio lugar.


* Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Pelo Espírito Emmanuel. Livro da Esperança. Uberaba, MG: Ed. CEC. Cap. 32. Em: Emmanuel (Espírito). O Evangelho por Emmanuel: Comentários ao Evangelho Segundo Lucas. Coordenação de Saulo César Ribeiro da Silva. 1. ed. 4. imp. Brasília: FEB, 2015. p.71-72.

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